Quem passa por aqui

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Escrever sobre oque lembro esquecendo do que eu era

Antes, tudo que eu tinha para escrever era sobre o que eu tinha perdido.
Hoje, nada do que eu perco falando é sobre o que eu escrevo.
Já foi embora o tempo em que eu era passado pra trás pelo mesmo rapaz que hoje em dia
levanta e faz do seu dia um ato de vingança contra os dias em que vegetou.

É como se estivesse perdido em uma floresta e então encontrasse um rio
Porém estivesse em cima de uma montanha e vendo a altura da queda d´água
Decidisse pular.
Imaginou isso?
Você vai passar um tempo sem respirar, sem saber se vai ter fôlego pra voltar até em cima.
E quando já em cima, bate seus braços e pernas procurando ar, procurando não afundar de novo.
Só depois desse tempo no fundo é que você vai poder flutuar na vida.
Soltar seus pés e abrir seus braços pra poder descançar e seguir conforme o curso do rio.

Uma vez na vida não interrompa o que eu falo
E verás diferente o que eu digo
Não será sua concordância que me confortará

Mas são seus ouvidos que me dão capacidade de falar 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Hoje é um monte de dias depois do último dia que eu escrevi


E nem só de não viverá o homem!
Toda manhã será um dia inteiro pra um cara que já viveu pela metade.
Não me fale sobre o tempo, nem me diga sobre seus contra-tempos
por que de tempos em tempos o tempo muda mesmo.
E ás vezes chega um tempo que o tempo abre e eu abro a cara
até pra certos caras que eu já fechei os punhos pra acerta a cara deles.

Um homem indeciso só penso no que não vale
já um homem decidido vale muito mais do que pensa

Quando eu vou lhe contar contar a quantidade de vezes em que eu perco a conta?

domingo, 3 de fevereiro de 2013

É estranho escrever sobre algo novo, quando nada de novo acontece.
Mas, acontece que de novo eu estou aqui escrevendo.
Até porque coisas antigas não me atingirão novamente.

A só´s

Medo de esquecer?
Não.
Vontade de ficar lembrando.
Apego ao que parece nunca se encaixar em 'Está passando'.

Dedo pra escrever?
Sim.
Coragem de não ficar se lamentando.
Apelo pra quem parece nunca se emparelhar aos que estão 'pouco se lixando'.

Olha só. Por favor, não fica só me olhando.
Só olha, e faz o favor de não ficar longe.
É só?
Olha, não sei.
Mas sei que sigo e já nem sei se só.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

De vez enquando

De vez enquando, quando o dia ainda vai passando
eu fico olhando.....

Quando a distância existe
a constância não persiste.
Quando estamos perto
tudo fica tão longe de ser ruim.
Quando o tempo fecha, eu abro a janela.
Quando o vírus chegou, eu já estava doente.
Quando eu minto você acredita.
Quando eu acreditei, você estava mentindo.
Quando eu penso
eu não sei mais escrever.

sábado, 5 de novembro de 2011

Quando agora não for mais


Quando a claridade de uma lâmpada fraca cansar minhas vistas
Quando minhas pernas forem as rodas de uma cadeira, e
meus cabelos tiverem cores diferentes da que a noite nos trás
Quando o que me faltar for o ar e o que sobrar forem dias
Quando minha boca for sem presa e quando a presa não me tomar
Quando as rugas forem todo o meu rosto
Quando minhas fugas forem só lembranças,
Eu vou lembrar que nunca fugi e isso não será apenas recordação.

Quando eu sentir que incho, vou estar cheio de mim
Quando minhas mãos tremerem, não vou mais temê-las
Quando eu não puder mais ir sozinho, não vou
Quando eu não puder mais beber água sozinho
Então, mergulho nesse copo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Ou viu, ou vê? Ouviu? Então, vê.

 Queria te falar sobre as coisas que penso, daí penso melhor e acabo deixando pra lá.
Não é que eu não sinta, nem que ache que você não mereça. Mas eu sinto que não devo.
Aliás, eu devo, mas o maior aliado que tenho é esse silêncio, que sempre acaba em bobeira.
  Eu não acho que os anos que vivi foram realmente meus. Então, quando você me pergunta
quantos anos eu tenho, não sei se digo dos que passaram, ou quantos ainda vou viver.
Você acredita no futuro? Porque eu, vivo flutuando no presente.