Quem passa por aqui

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

P´s, F´s, S´s, ando andando!

Preciso parar para pedir perdão.
Faço frente ao fracasso.
Sob o sol, só!
Sóbrio. Só assim sério.
Sentido soldado!
Sinto, sua sentinela sucumbiu.
Um humano falando e  
sempre se derramando.
Muito se lixando e 
pouco se livrando.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

3, 30, ou 33?

Deus, eu lhe propús um trato
que deveria acontecer entre o meu 30º e 33º aniversário,
mas bem que isso poderia se adiantar em 3 anos.

Eu quero já!
Já que 'tá' friozinho e a chuva quase chora.
Pois, como disse quem tanto me ensinou,
"Os bons morrem jovens".

Eu sou tão jovem, e já fui bom. Tá bom?

Quem sabe hoje,
dormindo para não ver o sol amnhã.

Outra vez o que nunca tinha acontecido


Até medo disso eu tenho agora,
medo que agora seja só isso.
Melhor mesmo é fechar a porta
e fazer dessa fechadura torta uma flecha,
para lançar pra fora o meu medo.

É que ás vezes eu esqueço de agradecer,
mas hoje quero mesmo é agradecer por ter esquecido certas coisas.
E posso usar minhas lembranças lambendo minhas feridas feitas a pouco.

Até o cheiro disso eu sinto agora.
Cheio do agora e pronto pra isso.
O bom mesmo é abrir a janela
e fazer dela um horizonte.
Onde um homem mesmo longe de ser o que é,
ainda não deixou de ser quem quer.

É errado dizer que agora eu sou só erro.
Mas erro se disser que o EU agora, está errado.
Sendo assim,
posso usar minhas feridas para lamber minhas lembranças.

Tenho vivido ao extremo.
Ora exalo perfume,
ora sou um estrume.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Desconvidado 'inlustre'


Eu não consigo ser outro da noite pro dia.
Mas quem sabe 'noutro' dia ter outra noite feliz!
Hoje, meu quadro negro é a coisa mais clara desse quarto,
e eu devia parar de soluçar, já que essa foi a solução que me deram.
Eu devia dormir de olhos abertos, já que quando fecho-os...
O mais difícil não foi ouvir, foi acreditar!
E por mais que eu não acredite, eu ouvi. Dificil!
Eu vinha vindo bem até aqui,
até que deixei de ser bem vindo por lá.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Tenho sido como uma camisa que se pode usar dos dois lados


Hoje eu quis um rio, dae me lembrei que não sei nadar.
E então desejei mais forte ainda essas águas.
Hoje eu escrevi as palavras ao contrário no quadro do meu quarto,
foi aí que apareceu a palavra ROD.
Hoje eu quis ser uma porta para impedir certas coisas de entrarem aqui.
Hoje eu tropecei em uma pedra.
Depois de chutá-la umas duas ou três vezes, peguei-a e trouxe-a para casa.
Pois ela foi á única coisa que desviou esses pensamentos estranhos.
Hoje eu li que ontem tinha escrito sobre um amanhã melhor.
Hoje foi agorinha, e isso faz tempo.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

JA\QUE não tem mais jeito


O problema de me esconder é sempre saber onde eu estou.
E tu que não precisa me procurar, costuma dar sentido
a essa busca de me esconder.
Eu tenho um esconderijo secreto.
Tão secreto que, quando sei bem onde é,
mudo-o. Para que não haja perigo de eu mesmo me encontrar por lá.

Tenho andado muito parado.
E ás vezes,
venho falando meio calado.

Hoje passei a passar em frente a sua casa,
caso isso seja um problema pra você
posso deixar que isso passe
E volto aos meus poucos passos.
Eu sei que você sabe mais sobre sentir do que esse aqui.
E eu sinto muito em ser só isso pra você.
Me ensina sobre essa sina?

Hoje passei a pensar em não deixar você passar.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Vai passando...

Ela quer emagrecer, e ter um relacionamento feliz
com um cara mais maduro que a faça rir.
Ele quer ganhar mais massa muscular,
um pouco mais de grana, pra se sentir melhor
e impressionar mais.
As crianças tão cheias de razões querem crescer
para poderem mandar em si mesmas e terem o direito de ir e vir.
Os velhos já tão vazios querem morrer para poderem descansar dessa vida sofrida
e verem o mundo com os olhos fechados.
Eu nem quero querer
Então, deixo de escrever.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Visita

Esse terremoto tem motivos tão remotos
Mas não deixa de ser um abalo considerável.
Depois que parei de procurar pelo arco-íris
Encontrei um azul novo na sua íris.
Minha palidez é da cor do gelo que você me deu.
Eu não sei fazer sala a ninguém que me visita,
E como é o nome disso que me visita quando você se cala?
Olá! Tudo bem?
Senta e veja TV comigo.
Eles falam, nós ouvimos.
Já conversamos um com o outro eu não dou conta.
Já vai? Tudo bem!
Entro e vejo TV sozinho.
Eles falam, eu ouço
e me dou conta que estou conversando sozinho.

domingo, 5 de setembro de 2010

Tenho tido de tudo

Tenho tomado banho pra sair e fazer sujeira, 
tenho feito sujeira, saído,
e quando volto ela ainda está por aqui.
Tenho as vistas embassadas, 
e não é só pela fumaça,
e sim por essa visão fosca que tenho de você.
Tenho tanto o que crescer mas eu já vejo eles tão maior que eu.
Deus eu quero tanto ter que aprender
mas ás vezes me parece que eles já nasceram com as respostas,
e eu não sei de nada, nada.




Um céu azul e eu aqui procurando nuvens.

A minha casa tem telhado e você sabe,
Mas quando chove eu me afogo em poça d água e
continuo sem saber de nada nada.

sábado, 21 de agosto de 2010

Faz tanto tempo

Hoje faz 18 anos que você se foi.

Hoje sua morte completa a maioridade.

É uma vida inteira, que não pode ser chamada de completa.

A experiência que eu ganho com a sua falta,

Não vale a dor de não te ter.

Eu sempre olho pra frente quando eu penso naquele dia que ficou pra trás.


Vontade de um abraço teu, de uma repreensão tua,

e de ficar um tempo sem se falar por ter dito algo que eu não gostasse.


Queria ter que ir que no vizinho te chamar pra vir jantar.


Pai, eu não conheço alguém com mais de 18 anos,

que tenha mais vontade de não ter vivido esses 18 anos só.


Vontade de um renascimento teu.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O outro lado de dentro

E quem a de suportar tal espera?

O bom é que foram embora dias tais.
Onde tudo era ruim, e minhas maiores alegrias,
eram meus maiores pecados.
Cruzar a sala no escuro,
e depois fechar a porta nas minhas costas, 
pra depois ver meu rosto iluminar o espelho,
me deixa bem.

A vida não é mais um absurdo,
onde o melhor a se dizer era ficar mudo.

Senhor eu não devia, mas estou ansioso.
Senhor eu devo, e quando vem a cobrança digo que não estou.

Eu gosto de parar do outro lado da rua,
pra imaginar o outro lado da moeda.


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Mais desses

Enfím o mundo volta a dar voltas como de costume, 
e eu que não sou muito de me acostumar, 
costumo não gostar dessa normalidade insana.

E pensar, que o que eu penso hoje, pode ser para sempre!

Hoje eu vi novela, e achei que os personagem estavam me imitando. 
Hoje eu fiquei feliz e achei que a vida era uma novela.
Hoje eu acreditei no que me disse aquele dia, 
e acreditei que hoje seria um dia bom, como foi.






quinta-feira, 15 de julho de 2010

Acerte, que eu aceito a situação

Muitas vezes por não acreditar no que eu posso ser,
Deixo de crer em quem você é.
Eu tenho dúvidas sobre a vida!
Eu tenho dívidas com a vida!
Ás vezes quando tem pouca água, logo evapora.
Já quando tem muita, sempre me afoga.


A vida deve mesmo ser um rio com águas rasas,
onde eu possa forçar as pernas e caminhar,
e quando cansado, tirar os dois pés da lama,
abrir os braços na horizontal pra poder flutuar.


Eu sou feito de água: Limpo.
Eu sou feito de barro: Mole.
Eu sou feito de dúvidas!
Eu sou feito você, cru.

domingo, 4 de julho de 2010

Minha casa

Meu teto está cheio de letrinhas soltas.
Meu quarto se recheia de balões vazios e sem dizeres.
Só tenho tirado os pés do chão,
quando subo na cadeira lá da cozinha.
Só tenho sonhado alto,
quando fico em pé na cabeceira da cama.


Você já saiu do banho e se sentiu sujo?
É claro que sim!
É mais ou menos como quando criança,
que quando saia do banho sua mãe dizia:
"Volta já pro banheiro! Olha a cor dos teus pés.
Vai esfregar isso menino"
E agora ninguém me diz mais isso.


Minha casa agora parece um âncora.
Meu quarto vai ser sempre o porão do navio naufragado.
Tenho ido durmir com conversas de pessoas estranhas ao ouvido.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Não entendo sobre entender

Hoje o azul do céu me lembrou o azulejo que tinha na cozinha da minha casa
quando eu era pequeno.
Daí, fui lá fora, e vi que o sol era igual a fogueira que nós sempre fazíamos a noite
pra brincarmos de esconde-esconde.


Você já chegou ao ponto de não poder dar crédito aos seus pensamentos?
Na verdade, eu nem sei se essa minha realidade existe.
Quem me dera ser como quem aprende a aprender.


Ao fundo no profundo.


Toda vez que eu olho no espelho a outra pessoa que mora lá aparece.
E toda vez que eu choro, alguém grita dentro de mim.
E a vida é estranha!


Chinelo azul
Cueca branca
Pelos negros
Olhos castanhos
Tatuagens coloridas
Boca vermelha
Mente aberta
Coração fechado

sábado, 26 de junho de 2010

quáquáquáquá

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Números

Há menos de trinta e três horas atrás
eu vivi as melhores duas horas,
dos trezentos e sessenta e cinco dias que se passaram comigo.
Eu fiquei cento e vinte minutos no lugar em que eu quis estar,
no momento em que eu quis estar, e do jeito que eu quis estar.

Eu sei que sempre estive certo de duvidar das minhas dúvidas.
E me admira eu ter admirado sua admiração por mim.
Eu nem acredito que eu disse de novo que acreditava.
E agora eu me apoio nesse apoio que você me dá.

Eu tenho um sorisso
e dois motivos pra sorrir.
Tenho três opções
e quatro chances de sair.
Tenho cinco exemplos
e nenhum quero seguir.
Tenho seis razões em mim
e nenhuma pra desistir.