Quem passa por aqui

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Palavras que voam em aviões de papéis

As mãos continuam com a mesma mania de serem mãos.
Já meus olhos. Ah esses par de olhos!
Me enganam sempre que podem.
E não são poucas as vezes que eles têm essas oportunidades
de me deixar com vontade de fechá-los.

De tarde é escuro e de noite é frio.
E agora? O que fazer com essa vida,
Já que eu decidi morrer.
A vida é um circo, o mundo é bobo,
e eu aqui perdendo tempo escrevendo pra ninguém.

Sabe,
hoje eu vou ficar pra lá de satisfeito
se o que eu penso sobre você estiver totalmente errado.
Eu até tento te entender
mas uma coisa é seu futuro
e outra coisa é seu passado.
E como o que eu digo não é por recado,
pensa comigo e vê se eu estou errado
Tem ou não tem gente que deveria
nascer e morrer sem ser lembrado?

Falei e ‘ta’ falado.

sábado, 15 de agosto de 2009

Ferro quente,camiseta fria

Quem queria é por que não quer mais,
e quem mais quer, nunca tem o suficiente.

Eu odeio seus gritos
Eu amo esse silêncio

Então é isso.
É culpa, é cuspe, é cólera.
É comprida a estrada, É cumprida a promessa.

Então é piso,
É peso, é pouco, é pose.
É perdida a missão. É perdida a causa.

Quando eu abro os olhos
as vezes é pra ver,
as vezes é pra parar de imaginar.
Quando eu abro a mão
as vezes é pra receber,
as vezes é pra deixar de errar.

Cada dia fica mais dificil achar um dia fácil.
Os incomodados que se incomodem,
pois naõ me incomoda sua incomformidade.
Está tão comodo aqui, esse comodo da casa torna minha comodidade bem mais comoda. Compreendes?

Só não espere que esteje te esperando.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Tinta azul, caneta transparente, papel branco

Paradigmas e enigmas indecifráveis
Trocadilhos com versões incalculáveis

Tem sempre um poste claro
pra minha rua escura.
Escuras mesmo são as noites em claro,
depois da lentidão de dias longos

Prisão interior,
chaves ao alcance das mãos.
Mãos que não pertence a nenhum cidadão.
E quem é cidadão de si
se não conduz as próprias mãos?

Fraqueza nunca foi meu forte
mas como pode ser igual as nossas indiferenças?

Ele não me julga só pelo o que eu fiz,
Mas também pelo o que eu deixo de fazer.