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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Besta, triste, bobo. Somos nós que sabemos ser.


Bestas são os homens que dizem não pensar besteiras!

Minha cabeça é um ninho, sempre alimentado pela idéia mãe.
Comida não falta. E quando os filhotinhos já grandes, alçam vôos
vezes até maiores que o de sua matriarca.

Quem consegue entender o desentendido?

Atenção!
A desatenção tomou conta e diz estar pronta para a situação.

Triste são os homens que dizem ser felizes aqui!

Já disse um homem inteligente:
- A felicidade não existe. O que existe são momentos felizes.

Hoje eu estou inteiro, mas escrevo pela metade.
É grande, mas me sinto tão pequeno.
O papel é branco, mas esse homem é tão negro.
Não odeio falar sobre amor.
Até por que estou aqui pensando lá.
Nosso abraço me separa da dor.
E minto se disser que não acredito.

Bom dia! Espera um pouco.
Boa tarde! ‘Guenta’ aí!
Boa noite! É hora de dormir. Vai embora.
Tudo deixado para depois.
E quando for depois, deixar ‘pra’ lá, por que você está aqui.

Eu tenho um prato cheio de vazio, que me completa e faz de mim inteiro.
Como eu posso passar a noite em claro se ela é escura?

Meu ninho se faz na cabeça. E alimento as idéias da minha mãe.
Que diz para eu ser só seu filhote, e me alimentar bem.
Para que possa voar quando ela não estiver mais por perto.

Quem entende o que eu digo?

Atenção!
Os desinteressados se apresentaram, e disseram tomar conta da situação!

Bobo é o homem que diz nunca ter escrito uma baboseira!

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