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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Casca dura para uma ferida nova

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Eu descolei um novo diário para escrever coisas antigas.
Não não, péra ai!
São diários antigos que falam de coisas novas.

É estranho escrever sobre algo novo, quando nada de novo acontece.
Mas, acontece que de novo eu estou aqui escrevendo.
Até porque coisas antigas não me atingirão novamente.

Quando eu passo a enxergar bem,
eu vejo tanta sujeira a minha volta.
Já quando tem sujeira nos meus óculos, eu mal consigo ver.
Ruim mesmo é quando estamos confusos. Certo?
Agora me diz se é certo, você me confundir assim?

Eu pintei a palavra DOR  em cores vivas!

Meu coração toca um ritmo que não é para se dançar.

Meu carnaval sempre esteve mais para o dia de finados.

Ontem eu vi você passar e passei mal.
Hoje eu passei por você e mal olhei.
Nada é como nós queremos, mas,
eu nunca vou querer quer NÓS, sejamos um sinônimo de NADA.

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